Tatiane, entenda, você é a minha favorita! Temos partes tão parecidas, é um alívio te ler e ver que uma parte minha também tem companhia em partes de outras pessoas! 💗
que lindo ler iss, Gabi!! eu sempre acho incrível como certos sentimentos se refletem em outras pessoas. é como se a gente não estivesse tão sozinha assim, né? fico muito feliz que o texto tenha te trazido esse conforto. gosto tanto de ter voce por aqui!
realmente estava precisando desse texto. começo da vida adulta, e estou aprendendo a lidar com meus próprios dodóis, e confesso: está sendo difícil. obrigado por suas palavras 🧡
Acho que é essa falta de colo e conforto em adultos que nos faz sentir por vezes invisíveis e mais sozinhos.
Existe aquele mito com que todos crescemos de que o adulto não precisa tanto de ajuda, pequenos curativos alheios ou aquele abraço reconfortante que nos diz que vai ficar tudo bem. Então pensamos que temos de ser sempre fortes.
Ontem, o meu marido chegou em casa e mesmo antes de se descalçar ou fazer as suas pequenas rotinas, veio ter comigo e com um abraço forte fez-me sentir esse conforto.
Perguntei em tom de brincadeira o que tinha aprontado e ele disse "senti que estavas a precisar".
exatamente isso... a gente cresce achando que não precisa mais de colo, mas no fundo ainda sente falta desse aconchego. e que gesto bonito o do seu marido! às vezes, a gente nem precisa dizer nada, só um abraço já fala tudo. que bom que ele soube ler você nesse momento
seu texto é lindíssimo! meus band-aids da vida adulta costuma ser anotar num caderninho qualquer pensamento aleatório que tenho; reler o que já escrevi anos anteriores; procurar formas de "redimir" as versões mais novas de mim. além disso, procuro encontrar o carinho/afeto na presença comum com as pessoas que gosto - pois, eu sou mais ~toque físico~ e eles, nem tanto rs.
Eu um ser no processo de me tornar adulto ( tenho 19 anos) acho que o que mais sinto falta é do direito de cair, você demostrou muito bem como essa necessidade persiste na gente mesmo quando já temos 30 anos , a questão é será que passa?
Um bandeide da vida adulta que eu comecei a usar é fazer pipoca e ver um filme ou sair mais com algum amigo ou amiga. Com 23 anos, morando sozinho e cursando universidade acabei sentindo esse gosto de ter que resolver todos os seus problemas sozinho.
Nunca tive diretamente alguem que estava la e dissesse "vai ficar tudo bem, olha toma um curativo" Mas mesmo assim hoje sinto falta as vezes. Mesmo assim continuo e produzo mais próprios curativos, sendo eu mesmo e respeitando minhas dores.
a vida adulta meio que nos empurra pra uma independência que, às vezes, é solitária. mas criar os próprios curativos também é uma forma bonita de cuidado. que bom que, mesmo sentindo essa falta, você encontrou um jeito de respeitar suas dores e seguir. espero que seus curativos sempre te façam bem!
acho que o que mais me tocou no seu texto foi a parte de sentir-se invisível, de não enxergaram quando estamos machucadas e nos perguntarem onde tá doendo e acolher com abraço.
percebo ultimamente que as relações estão com medo de avançar neste ponto de tomar contato com a ferida do outro, o que faz sentido, estamos todos caminhando com cicatrizes (muitas vezes abertas) com dor e ninguém percebe nada, então por mais que possam perceber a nossa, a da própria pessoa já está dolorida o bastante pra ela.
a vida adulta nos torna solitários, sorte de quem tem com quem chorar e receber colo, a cura que a rede de apoio causa.
sim, isso me toca muito também. as vezes as pessoas enxergam nossa dor, mas têm medo de se aproximar dela, e nós mesmos acabamos tentando escondê-la. mas quando alguém realmente se importa e acolhe, faz uma diferença enooorme. torço pra que você sempre tenha por perto gente que veja e respeite suas dores, sem medo de oferecer esse abraço necessário!!
Esse texto me pegou bem no coração. É impressionante como a gente cresce e, de repente, precisa lidar com as dores sozinho, sem ninguém perguntando "onde foi que machucou?". Mas é verdade: pequenos gestos e momentos podem ser os nossos "band-aids" diários. Um café quente, um abraço inesperado, uma música que toca na hora certa… tudo isso ajuda a aliviar um pouquinho.
nossa lulu, você descreveu perfeitamente! a gente cresce e de repente percebe que precisa se virar sozinha, sem que ninguém pergunte onde dói. mas esses pequenos gesto são mesmo como pequenos remendos no meio do caos. que bom que o texto te abraçou um pouquinho!❤️
escrever esse texto foi muito especial pra mim, acredito que o mais especial até então. então ver que ele se tornou um dos seus favoritos faz meu coração ficar quentinho. obrigada pelo carinho de sempre!!
Acho que não existe uma "cura" de verdade. Pelo menos, não na maioria das vezes. Elas só cicatrizam, deixam de doer menos. É um remendo a uma parte que se machucou de alguma forma, e que agora precisa de um pouquinho de atenção até que volte perto do que era antes. Esses machucadinhos, por mais inofensivos que sejam, sempre deixam uma marca na gente. Às vezes pode até não doer mais, mas você se lembra da dor.
É aquela história de que as cicatrizes mostram que você foi pra alguma batalha e sobreviveu, e que por isso você precisa ter orgulho delas.
sim!!! a gente espera uma cura definitiva, mas, no fundo, são só cicatrizes que vão ficando mais leve mesmo..... gostei muito da forma como você colocou isso, enninha ❤️
Isso é tão ruim! crescemos e somos forçados a acreditar que só seremos adultos quando suportarmos tudo sozinhos, as pessoas fazem com que sentir e demonstrar dor, e até sentimentos hoje em dia, seja tratado como um ato infantil. Eu estou em um momento péssimo como esse em que precisaria suportar tudo sozinha.. esse post foi um dos alívios em meio a esse caos. As vezes só precisamos de colo de quem amamos e nos ama. Seu texto é maravilhoso! obrigada por esse alivio!!!
Tatiane, entenda, você é a minha favorita! Temos partes tão parecidas, é um alívio te ler e ver que uma parte minha também tem companhia em partes de outras pessoas! 💗
que lindo ler iss, Gabi!! eu sempre acho incrível como certos sentimentos se refletem em outras pessoas. é como se a gente não estivesse tão sozinha assim, né? fico muito feliz que o texto tenha te trazido esse conforto. gosto tanto de ter voce por aqui!
realmente estava precisando desse texto. começo da vida adulta, e estou aprendendo a lidar com meus próprios dodóis, e confesso: está sendo difícil. obrigado por suas palavras 🧡
❤️
Acho que é essa falta de colo e conforto em adultos que nos faz sentir por vezes invisíveis e mais sozinhos.
Existe aquele mito com que todos crescemos de que o adulto não precisa tanto de ajuda, pequenos curativos alheios ou aquele abraço reconfortante que nos diz que vai ficar tudo bem. Então pensamos que temos de ser sempre fortes.
Ontem, o meu marido chegou em casa e mesmo antes de se descalçar ou fazer as suas pequenas rotinas, veio ter comigo e com um abraço forte fez-me sentir esse conforto.
Perguntei em tom de brincadeira o que tinha aprontado e ele disse "senti que estavas a precisar".
exatamente isso... a gente cresce achando que não precisa mais de colo, mas no fundo ainda sente falta desse aconchego. e que gesto bonito o do seu marido! às vezes, a gente nem precisa dizer nada, só um abraço já fala tudo. que bom que ele soube ler você nesse momento
“Algumas dores não somem, só se acomodam dentro da gente. Algumas feridas não fecham, apenas aprendemos a conviver com elas.”
Quando li essa parte, arrepiei. Que texto sensível, realista e afável.
Meus band aids são: escrita, minhas playlists, oração, leitura e um dia após o outro.
que perfeição!
que bom que gostou, Gabi. obrigada! 🥹
seu texto é lindíssimo! meus band-aids da vida adulta costuma ser anotar num caderninho qualquer pensamento aleatório que tenho; reler o que já escrevi anos anteriores; procurar formas de "redimir" as versões mais novas de mim. além disso, procuro encontrar o carinho/afeto na presença comum com as pessoas que gosto - pois, eu sou mais ~toque físico~ e eles, nem tanto rs.
beijos, =+
Eu um ser no processo de me tornar adulto ( tenho 19 anos) acho que o que mais sinto falta é do direito de cair, você demostrou muito bem como essa necessidade persiste na gente mesmo quando já temos 30 anos , a questão é será que passa?
Que lindeza de publicação <3
❤️
Um bandeide da vida adulta que eu comecei a usar é fazer pipoca e ver um filme ou sair mais com algum amigo ou amiga. Com 23 anos, morando sozinho e cursando universidade acabei sentindo esse gosto de ter que resolver todos os seus problemas sozinho.
Nunca tive diretamente alguem que estava la e dissesse "vai ficar tudo bem, olha toma um curativo" Mas mesmo assim hoje sinto falta as vezes. Mesmo assim continuo e produzo mais próprios curativos, sendo eu mesmo e respeitando minhas dores.
a vida adulta meio que nos empurra pra uma independência que, às vezes, é solitária. mas criar os próprios curativos também é uma forma bonita de cuidado. que bom que, mesmo sentindo essa falta, você encontrou um jeito de respeitar suas dores e seguir. espero que seus curativos sempre te façam bem!
acho que o que mais me tocou no seu texto foi a parte de sentir-se invisível, de não enxergaram quando estamos machucadas e nos perguntarem onde tá doendo e acolher com abraço.
percebo ultimamente que as relações estão com medo de avançar neste ponto de tomar contato com a ferida do outro, o que faz sentido, estamos todos caminhando com cicatrizes (muitas vezes abertas) com dor e ninguém percebe nada, então por mais que possam perceber a nossa, a da própria pessoa já está dolorida o bastante pra ela.
a vida adulta nos torna solitários, sorte de quem tem com quem chorar e receber colo, a cura que a rede de apoio causa.
sim, isso me toca muito também. as vezes as pessoas enxergam nossa dor, mas têm medo de se aproximar dela, e nós mesmos acabamos tentando escondê-la. mas quando alguém realmente se importa e acolhe, faz uma diferença enooorme. torço pra que você sempre tenha por perto gente que veja e respeite suas dores, sem medo de oferecer esse abraço necessário!!
Esse texto me pegou bem no coração. É impressionante como a gente cresce e, de repente, precisa lidar com as dores sozinho, sem ninguém perguntando "onde foi que machucou?". Mas é verdade: pequenos gestos e momentos podem ser os nossos "band-aids" diários. Um café quente, um abraço inesperado, uma música que toca na hora certa… tudo isso ajuda a aliviar um pouquinho.
nossa lulu, você descreveu perfeitamente! a gente cresce e de repente percebe que precisa se virar sozinha, sem que ninguém pergunte onde dói. mas esses pequenos gesto são mesmo como pequenos remendos no meio do caos. que bom que o texto te abraçou um pouquinho!❤️
que lindo texto, tati !! eu ja te disse o quanto adoro seus textos, mas esse com certeza é um dos meus favoritos !! ❤️
escrever esse texto foi muito especial pra mim, acredito que o mais especial até então. então ver que ele se tornou um dos seus favoritos faz meu coração ficar quentinho. obrigada pelo carinho de sempre!!
Acho que não existe uma "cura" de verdade. Pelo menos, não na maioria das vezes. Elas só cicatrizam, deixam de doer menos. É um remendo a uma parte que se machucou de alguma forma, e que agora precisa de um pouquinho de atenção até que volte perto do que era antes. Esses machucadinhos, por mais inofensivos que sejam, sempre deixam uma marca na gente. Às vezes pode até não doer mais, mas você se lembra da dor.
É aquela história de que as cicatrizes mostram que você foi pra alguma batalha e sobreviveu, e que por isso você precisa ter orgulho delas.
Texto lindíssimo como sempre! ❤️
sim!!! a gente espera uma cura definitiva, mas, no fundo, são só cicatrizes que vão ficando mais leve mesmo..... gostei muito da forma como você colocou isso, enninha ❤️
Que texto lindo e necessário 🤍
Isso é tão ruim! crescemos e somos forçados a acreditar que só seremos adultos quando suportarmos tudo sozinhos, as pessoas fazem com que sentir e demonstrar dor, e até sentimentos hoje em dia, seja tratado como um ato infantil. Eu estou em um momento péssimo como esse em que precisaria suportar tudo sozinha.. esse post foi um dos alívios em meio a esse caos. As vezes só precisamos de colo de quem amamos e nos ama. Seu texto é maravilhoso! obrigada por esse alivio!!!