Me identifiquei tanto com esse texto, do início ao fim. Acho que, no meu caso, não comemoro minhas conquistas porque sempre ouvi que "não fiz mais do que a minha obrigação". Me fizeram acreditar nisso, e essa ideia está enraizada em mim, mas estou no processo de arrancá-la. Obrigada por este texto incrível 🤍
eu tenho uma amiga que me ensinou muito a enxergar mais as minhas vitorias. hoje eu moro nos Estados Unidos, ela no Brasil, e ano passado eu passei uns 4 meses me dedicando a bolar 3 capas pra um projeto de lançamento de um EP de uma outra amiga minha. a gente se ligava em chamada de video e ela acompanhou todo o processo de feitura dessas capas... e ai quando eu terminei, era esse sentimento de alívio, de "finalmente terminei". quando a gente se ligou, ela disse "amiga, você precisa comemorar esse marco". eu ri. nem tinha passado pela minha cabeça essa possibilidade, parecia tão bobinho pra mim. mas ela arrumou uma vela, pegou um resto de chocolate pra fingir q era um bolo, e cantamos "parabéns" pelo meu feito - eu daqui e ela de lá. foi tão wholesome. eu me senti tão vista. tão viva. parecia que eu finalmente tava vendo o que eu tinha feito. até hoje eu tento prestar atenção nessas coisas, procurando um motivo pra celebrar. acho que esse é um bom lugar pra começar :)
que coisa linda!!! tem gente que ensina mesmo a gente a se enxergar de um jeito melhor, né? e o que parece bobinho pra gente às vezes é gigante. adorei essa história e adorei mais ainda saber que agora você presta atenção nessas pequenas grandes vitórias. porque sim, esse é um ótimo lugar pra começar. 🥹
me identifiquei muito, Tati. eu sempre coloco metas a alcançar e quando as alcanço, me sinto aliviada e já coloco outra meta em seguida. sem respiro. acabei de passar em um concurso que queria e que me esforcei muito, mas quando vi meu nome na lista dos aprovados, veio o alívio por ter conseguido cumprir e já coloquei na lista outros concursos que eu PRECISO passar (preciso mesmo?). eu sequer consegui comemorar a aprovação. depois que me dei conta disso, tenho comemorado as coisas mais bestas e simples que acontecem comigo. eu não quero mais viver no automático. quero sentir cada coisinha que aparecer.
eu senti cada palavra sua. essa necessidade de sempre ter um próximo objetivo, de não dar nem um segundo pra respirar e sentir, é exaustiva, né? fico feliz que você tenha percebido isso e esteja se permitindo comemorar ate as pequenas coisas. acho que é por ai… a vida acontece nos detalhes, naquilo que a gente quase ignora. que bom que você tá escolhendo sentir.
belíssimo texto, Tati! eu também costumo escrever tudo pelo prazer de rabiscar a meta cumprida, mas também escrevo diários onde posso desabafar tudo o que sinto, principalmente as coisas feias, para encará-las e aprender quem sou com elas; e o que quero mudar. tive por muito tempo essa sensação com as conquistas, de que não era o suficiente. mas com muitosanos de terapia consegui finalmente me perdoar e me livrar de culpas muito pesadas que eu carregava desde a infância. sem elas, eu pude ter espaço para me celebrar, mesmo que um pouquinho. ainda carrego muitas marcas e muitas outras correntes, mas cada dia é uma oportunidade para rompê-las aos pouquinhos. o processo de cura é lento, mas é definitivo. obrigada por compartilhar o seu por aqui. ❤️🩹
Mais um texto maravilhoso, Tati! Acho que somos irmãs de palavras ... Sempre me identifico demais com o que você fala e a forma que você transmite suas ideias e pensamentos... Simplesmente peço que nunca pare de escrever 🤍
Sinto que isto trata-se do vazio da existência que não tem um propósito maior que si mesmo. Eu confesso que me sinto assim quando tenho o foco em mim mesma, minhas conquistas, meus objetivos, meus planos... por mais que as pessoas elogiem, por mais que eu mesma reconheça um bom trabalho que fiz, logo isso passa, a euforia passa, as visualizações diminuem, os elogios passam, só resta o cansaço e a ânsia de continuar me doando incessantemente, afinal, nunca é suficiente. Mas, quando tiro os olhos de mim e contemplo os meus feitos para além de mim mesma, começo a perceber que as pessoas foram impactadas e ajudadas por algo feito pelas minhas mãos, não porque eu sou incrível e excelente no que faço, mas porque eu pude ajudar o processo de outra alma... isso sim é recompensador.
Outro aspecto, mas o principal: quando saio de cena, começo a contemplar o autor de toda a minha existência, toda ela: criatividade, talentos, esforços... tudo que sou devo a Ele, tudo que faço ou deixo de fazer é graça poveniente de Seu amor. Ele me deu o fôlego de vida, Ele me deu toda a capacidade, Ele é digno de ser exaltado, eu sou apenas aquela que aponta para Ele. O peso de ser sempre o centro e ser impecável se esvai quando percebo que, verdadeiramente, não serei eu pessoa adorada no porvir, não haverá o meu nome, haverá o dEle.
incrivel essa virada que você deu, de olhar pras suas conquistas não pelo reconhecimento, mas pelo impacto que elas têm no mundo. me deu um quentinho no coração.
Seu texto me fez lembrar de quando me formei na faculdade de engenharia, que foi super difícil para mim. Na época, ao invés de comemorar, eu pensei: 'Pronto, fiz o que era minha obrigação...' Agora lendo seu texto depois de quase 10 anos, me deu vontade de realmente comemorar! Kkkk. Obrigada pelo texto!
essa sensação de "cumpri minha obrigação" é cruel demais, rouba tudo que a gente poderia ter sentido de bom. e nossa, amei saber que meu texto te deu vontade de comemorar assim. que venham muitas outras por aí. certamente você merece ❤️
Totalmente me identifiquei com essa newsletter... Sou totalmente assim, não consigo comemorar que consegui algo, parece até errado ou que vai acabar estragando as coisas. É como se tudo fosse só mais um item na minha lista de afazeres. Amei o texto como sempre!!
eu amei essa newsletter! colocou em palavras tudo o que eu penso há mtmtmt tempo mas nunca externalizei. o que será que podemos fazer pra trabalhar o auto reconhecimento? as coisas sempre foram assim ou é só nossa geração ansiosa? tenho tantas dúvidas…vamos observando e refletindo. obrigada por essa tati 💛
eu também me faço essa pergunta, como a gente aprende a reconhecer nossas próprias vitórias? como a gente para de minimizar tudo o que consegue? se descobrir alguma resposta, me conta. acho que muitas de nós estamos buscando isso 🤍
"Pra mim, não existe comemoração, a sensação de conquista; apenas o fim de algo."
Nossa, nesse trecho do seu texto eu me identifiquei tanto. Estou passando por um momento assim agora. Conclui minha graduação, estou prestes a colar grau. E é isso. Não consigo sentir uma sensação de comemoração. É só mais uma coisa que vou riscar na lista.
Amei que seu texto me fez refletir sobre isso, vou buscar melhorar.
parabéns pela sua colação de grau, ana!! isso é enorme, mesmo que ainda não pareça pra você. espero que com o tempo essa conquista ganhe o espaço que merece no seu coração. 🤍
detesto como tudo parece urgente até virar nosso — e, de repente, perde a graça. talvez o problema seja a pressa em conseguir mais, mas eu não tenho ideia de como parar isso
É incrível como passamos tanto tempo acreditando que a felicidade está naquele objetivo específico, né? Nos esforçamos, contamos os dias, achamos que, quando finalmente chegarmos lá, tudo fará sentido. Mas, em vez de euforia, vem um alívio meio vazio. A alegria que parecia garantida dura pouco, e logo surge o pensamento: ‘só isso?’.
Não sei, mas talvez seja porque nos adaptamos rápido às conquistas. Ou porque o esforço foi tão grande que, no fim, só queremos descansar. Ou, quem sabe, porque a meta nunca foi realmente sobre o que importa. No fim, a felicidade talvez não esteja no destino, mas na caminhada.
Me identifiquei tanto com esse texto, do início ao fim. Acho que, no meu caso, não comemoro minhas conquistas porque sempre ouvi que "não fiz mais do que a minha obrigação". Me fizeram acreditar nisso, e essa ideia está enraizada em mim, mas estou no processo de arrancá-la. Obrigada por este texto incrível 🤍
eu que agradeço o seu comentário e por compartilhar comigo 🤍
eu tenho uma amiga que me ensinou muito a enxergar mais as minhas vitorias. hoje eu moro nos Estados Unidos, ela no Brasil, e ano passado eu passei uns 4 meses me dedicando a bolar 3 capas pra um projeto de lançamento de um EP de uma outra amiga minha. a gente se ligava em chamada de video e ela acompanhou todo o processo de feitura dessas capas... e ai quando eu terminei, era esse sentimento de alívio, de "finalmente terminei". quando a gente se ligou, ela disse "amiga, você precisa comemorar esse marco". eu ri. nem tinha passado pela minha cabeça essa possibilidade, parecia tão bobinho pra mim. mas ela arrumou uma vela, pegou um resto de chocolate pra fingir q era um bolo, e cantamos "parabéns" pelo meu feito - eu daqui e ela de lá. foi tão wholesome. eu me senti tão vista. tão viva. parecia que eu finalmente tava vendo o que eu tinha feito. até hoje eu tento prestar atenção nessas coisas, procurando um motivo pra celebrar. acho que esse é um bom lugar pra começar :)
que coisa linda!!! tem gente que ensina mesmo a gente a se enxergar de um jeito melhor, né? e o que parece bobinho pra gente às vezes é gigante. adorei essa história e adorei mais ainda saber que agora você presta atenção nessas pequenas grandes vitórias. porque sim, esse é um ótimo lugar pra começar. 🥹
me identifiquei muito, Tati. eu sempre coloco metas a alcançar e quando as alcanço, me sinto aliviada e já coloco outra meta em seguida. sem respiro. acabei de passar em um concurso que queria e que me esforcei muito, mas quando vi meu nome na lista dos aprovados, veio o alívio por ter conseguido cumprir e já coloquei na lista outros concursos que eu PRECISO passar (preciso mesmo?). eu sequer consegui comemorar a aprovação. depois que me dei conta disso, tenho comemorado as coisas mais bestas e simples que acontecem comigo. eu não quero mais viver no automático. quero sentir cada coisinha que aparecer.
eu senti cada palavra sua. essa necessidade de sempre ter um próximo objetivo, de não dar nem um segundo pra respirar e sentir, é exaustiva, né? fico feliz que você tenha percebido isso e esteja se permitindo comemorar ate as pequenas coisas. acho que é por ai… a vida acontece nos detalhes, naquilo que a gente quase ignora. que bom que você tá escolhendo sentir.
belíssimo texto, Tati! eu também costumo escrever tudo pelo prazer de rabiscar a meta cumprida, mas também escrevo diários onde posso desabafar tudo o que sinto, principalmente as coisas feias, para encará-las e aprender quem sou com elas; e o que quero mudar. tive por muito tempo essa sensação com as conquistas, de que não era o suficiente. mas com muitosanos de terapia consegui finalmente me perdoar e me livrar de culpas muito pesadas que eu carregava desde a infância. sem elas, eu pude ter espaço para me celebrar, mesmo que um pouquinho. ainda carrego muitas marcas e muitas outras correntes, mas cada dia é uma oportunidade para rompê-las aos pouquinhos. o processo de cura é lento, mas é definitivo. obrigada por compartilhar o seu por aqui. ❤️🩹
estou sem palavras, obrigada por esse texto!
Mais um texto maravilhoso, Tati! Acho que somos irmãs de palavras ... Sempre me identifico demais com o que você fala e a forma que você transmite suas ideias e pensamentos... Simplesmente peço que nunca pare de escrever 🤍
Sinto que isto trata-se do vazio da existência que não tem um propósito maior que si mesmo. Eu confesso que me sinto assim quando tenho o foco em mim mesma, minhas conquistas, meus objetivos, meus planos... por mais que as pessoas elogiem, por mais que eu mesma reconheça um bom trabalho que fiz, logo isso passa, a euforia passa, as visualizações diminuem, os elogios passam, só resta o cansaço e a ânsia de continuar me doando incessantemente, afinal, nunca é suficiente. Mas, quando tiro os olhos de mim e contemplo os meus feitos para além de mim mesma, começo a perceber que as pessoas foram impactadas e ajudadas por algo feito pelas minhas mãos, não porque eu sou incrível e excelente no que faço, mas porque eu pude ajudar o processo de outra alma... isso sim é recompensador.
Outro aspecto, mas o principal: quando saio de cena, começo a contemplar o autor de toda a minha existência, toda ela: criatividade, talentos, esforços... tudo que sou devo a Ele, tudo que faço ou deixo de fazer é graça poveniente de Seu amor. Ele me deu o fôlego de vida, Ele me deu toda a capacidade, Ele é digno de ser exaltado, eu sou apenas aquela que aponta para Ele. O peso de ser sempre o centro e ser impecável se esvai quando percebo que, verdadeiramente, não serei eu pessoa adorada no porvir, não haverá o meu nome, haverá o dEle.
incrivel essa virada que você deu, de olhar pras suas conquistas não pelo reconhecimento, mas pelo impacto que elas têm no mundo. me deu um quentinho no coração.
Não sei dizer se esse texto me deu um tapão na cara ou se foi o motivo da minha salvação essa semana. Tá perfeito, pqp
Seu texto me fez lembrar de quando me formei na faculdade de engenharia, que foi super difícil para mim. Na época, ao invés de comemorar, eu pensei: 'Pronto, fiz o que era minha obrigação...' Agora lendo seu texto depois de quase 10 anos, me deu vontade de realmente comemorar! Kkkk. Obrigada pelo texto!
essa sensação de "cumpri minha obrigação" é cruel demais, rouba tudo que a gente poderia ter sentido de bom. e nossa, amei saber que meu texto te deu vontade de comemorar assim. que venham muitas outras por aí. certamente você merece ❤️
tati, eu amo seus textos e sua escrita.
obrigada laurinha!! se tem uma coisa que me deixa feliz de verdade é isso
Totalmente me identifiquei com essa newsletter... Sou totalmente assim, não consigo comemorar que consegui algo, parece até errado ou que vai acabar estragando as coisas. É como se tudo fosse só mais um item na minha lista de afazeres. Amei o texto como sempre!!
você descreveu exatamente o que se passa na minha cabeça!! aos pouquinhos vamos aprendendo a dar um novo olhar pras nossas vitórias
eu amei essa newsletter! colocou em palavras tudo o que eu penso há mtmtmt tempo mas nunca externalizei. o que será que podemos fazer pra trabalhar o auto reconhecimento? as coisas sempre foram assim ou é só nossa geração ansiosa? tenho tantas dúvidas…vamos observando e refletindo. obrigada por essa tati 💛
eu também me faço essa pergunta, como a gente aprende a reconhecer nossas próprias vitórias? como a gente para de minimizar tudo o que consegue? se descobrir alguma resposta, me conta. acho que muitas de nós estamos buscando isso 🤍
"Pra mim, não existe comemoração, a sensação de conquista; apenas o fim de algo."
Nossa, nesse trecho do seu texto eu me identifiquei tanto. Estou passando por um momento assim agora. Conclui minha graduação, estou prestes a colar grau. E é isso. Não consigo sentir uma sensação de comemoração. É só mais uma coisa que vou riscar na lista.
Amei que seu texto me fez refletir sobre isso, vou buscar melhorar.
Você colocou em palavras o que sinto. ❤️
parabéns pela sua colação de grau, ana!! isso é enorme, mesmo que ainda não pareça pra você. espero que com o tempo essa conquista ganhe o espaço que merece no seu coração. 🤍
é como se não fosse conquista e sim só mais uma tarefa…
tô tentando mudar essa mentalidade aos poucos, espero que você consiga também 💐
detesto como tudo parece urgente até virar nosso — e, de repente, perde a graça. talvez o problema seja a pressa em conseguir mais, mas eu não tenho ideia de como parar isso
Nossa, Tati. Como me identifiquei com seu texto!
É incrível como passamos tanto tempo acreditando que a felicidade está naquele objetivo específico, né? Nos esforçamos, contamos os dias, achamos que, quando finalmente chegarmos lá, tudo fará sentido. Mas, em vez de euforia, vem um alívio meio vazio. A alegria que parecia garantida dura pouco, e logo surge o pensamento: ‘só isso?’.
Não sei, mas talvez seja porque nos adaptamos rápido às conquistas. Ou porque o esforço foi tão grande que, no fim, só queremos descansar. Ou, quem sabe, porque a meta nunca foi realmente sobre o que importa. No fim, a felicidade talvez não esteja no destino, mas na caminhada.
E daí vem a pergunta: o que vem depois?